Desde que eu tinha uns 10-11 anos me interesso pela condição
feminina. Nada de genial de minha parte, só lógica: sejamos iguais nas
igualdades e diferentes nas diferenças. Ou seja, disputando uma vaga de
trabalho de docente ou motorista, somos iguais. Para saber qual é o melhor
absorvente ou a cueca mais confortável, não. Foi a educação que comecei a
receber em casa e que, depois, construí para mim e que procuro transmitir a
meus filhos (um casal) e alunos de todos os gêneros e orientações sexuais.
Neste Dia Internacional da Mulher, meus parabéns a todas, em
especial àquelas que fazer parte mais diretamente de minha vida, de meu
cotidiano. Há um monte de gente, principalmente mulheres, claro, que recusa as
homenagens e cumprimentos, achando que isso nos faz esquecer das lutas que
foram e ainda são extremamente necessárias.
Entendo a postura. Entretanto, faço a seguinte observação: imagine um
jogo de futebol, digamos uma final, uma disputa de título mundial
apertadíssima. No meio do segundo tempo nosso time está perdendo de dois a zero
– e conseguimos enfiar um gol. Não se comemora, dentro e fora do campo, pois
ainda não é a vitória?! Dentro do mesmo princípio, as felicitações que dou não
desmerecem ou esquecem, nem por um segundo!, as lutas que passaram e as muitas,
imensas que virão. Celebrar os avanços é importante para todos sabermos que as
coisas vêm sendo feitas.
Então, de novo, parabéns, mulherada!! E a luta continua!
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